A eterna porta-bandeira da Imperatriz, Maria Helena - Foto: Nina Lima / Extra

Maria Helena, a “eterna porta-bandeira” da Imperatriz Leopoldinense, morre no Rio

Maria Helena, a “eterna” porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense, morreu neste domingo (20), aos 76 anos. Empunhando o pavilhão da Imperatriz, Maria Helena tinha como mestre-sala o próprio filho, Chiquinho. A dupla defendeu a bandeira verde, branca e ouro de Ramos de 1983 a 2005.

“Maria, Maria! Com o coração em luto, a Imperatriz Leopoldinense comunica o falecimento de sua eterna porta-bandeira Maria Helena. Nascida em São João do Nepomuceno em 1945, Maria Helena chegou ao Rio de Janeiro nos anos 60, buscando caminhos para uma vida melhor”, declarou a Imperatriz Leopoldinense.

Maria Helena Rodrigues foi seis vezes campeã do carnaval carioca. É vencedora de três Estandartes de Ouro, prêmio considerado o “Oscar do carnaval”.

Nascida em Minas Gerais, mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 1960, para trabalhar como empregada doméstica e costureira. Começou a desfilar pelos blocos Cometa do Bispo, do Rio Comprido, e Quem Quiser Pode Vir, da Pavuna. Conheceu o mestre-sala Bagdá, da Portela, que lhe ensinou a dança de porta-bandeira e foi seu primeiro parceiro.

Foi porta-bandeira de várias escolas, mas ganhou destaque desfilando pela Imperatriz Leopoldinense, onde por mais de vinte anos fez par com seu próprio filho, o mestre-sala Chiquinho. Depois de encerrar a carreira, passou a dar aulas de porta-bandeira na Vila Cruzeiro e na Vila Olímpica de Ramos.

A eterna porta-bandeira da Imperatriz, Maria Helena – Foto: Imperatriz/reprodução

Obrigado por tudo, Maria Helena!
Nossos sentimentos aos familiares, amigos e todo o mundo do samba.

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