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O compositor, presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira, Hélio Turco, faleceu hoje aos 87 anos. A informação foi confirmada pela agremiação.
Sambista, compositor e baluarte da Verde e Rosa, seus sambas embalaram o sonho da Mangueira na Avenida por 16 vezes, conquistando 6 título, o que o tornou o compositor com maior número de conquistas da Escola.
Nascido no Grajaú, Turco se mudou com 2 anos para o morro que passou a fazer parte de sua vida. Seu primeiro samba-enredo, “Brasil através dos tempos” (1959), foi ovacionado, assim como o último, “Se todos fossem iguais a você” (1992), em homenagem a Tom Jobim, que lhe rendeu o Troféu Cidade do Rio de Janeiro de melhor samba. Uma de suas obras de maior sucesso, “100 anos de liberdade, realidade ou ilusão” (1988), se tornou em abril deste ano o Hino Oficial do Dia Nacional da Consciência Negra no Estado do Rio de Janeiro, motivo de grande orgulho para a Mangueira.
Apesar de ser o autor de grandes sucessos, em recente entrevista para o jornalista Fernando Paulino, no Instagram da Mangueira, Hélio Turco declarou ter ficado muito feliz com seus 16 sambas vitoriosos, porém os que realmente lhe fizeram chorar foram as duas obras que escreveu para a Mangueira do Amanhã.
Em nome da presidenta Guanayra Firmino e toda sua diretoria, a Estação Primeira de Mangueira abraça com todo carinho seus familiares e amigos neste momento de grande dor.
Helio Turco – Foto: Thiago Mattos
