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O enredo da campeã falou sobre “Exu” que abriu caminhos para a tricolor de Caxias conquistar seu primeiro título no Grupo Especial
Com o enredo “Fala Majeté! Sete Chaves de Exu”, dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, a Grande Rio desmistificou a figura de Exu, entidade das religiões de matriz africana com uma apresentação arrebatadora, e finalmente conquistou o seu sonhado título.
Na comissão de frente, dos coreógrafos Hélio e Beth Bejani, a escola garantiu a nota máxima de todos os jurados. O ator que interpretava EXU hipnotizou o público da Marquês de Sapucaí. A escola também manteve a nota máxima nos demais quesitos, samba-enredo, alegoria e adereços, fantasia, harmonia, bateria, enredo e mestre sala e porta-bandeira.
Além de desmistificar Exu, a agremiação mostrou que o orixá está ligado à transformação, o mensageiro entre o mundo espiritual e os seres humanos. Para tal, a Grande Rio contou a história de figuras excluídas, como Estamira, Bispo do Rosário e Stela do Patrocínio que transformaram lixo em arte e um meio de sobrevivência.
“Exus, a Sapucaí é vossa!”
Adakê Exu, Exu ê odará! – Foto: Larissa Ribeiro / Carnavalizados
Lá na encruza, a esperança acendeu. Firmei o ponto, grande rio sou eu! – Foto: Larissa Ribeiro / Carnavalizados
Lá na encruza, onde a flor nasceu raiz – Foto: Larissa Ribeiro / Carnavalizados
Eu sou do carteado e da quebrada. Sou do fogo e gargalhada. Ê, Mojubá! – Foto: Larissa Ribeiro / Carnavalizados
