Ana Botafogo, primeira Bailarina do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro - Foto: Divulgação

Ana Botafogo reforça time da Imperatriz para o Carnaval de 2024

Bailarina passa a ser a diretora artística do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da agremiação, formado por Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro

Ana Botafogo foi anunciada nesta quinta-feira (21.09) como a nova diretora artística do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense, formado por Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro.

“A Imperatriz estará sempre buscando os mais renomados profissionais em prol dos melhores resultados. Ana Botafogo é um dos maiores nomes da história da nossa dança e, sem dúvidas, vai contribuir muito para que o nosso casal, que é muito talentoso, apresente grandes exibições”, disse a presidente da Imperatriz, Cátia Drumond.

A bailarina esteve no barracão da escola nesta quinta, na Cidade do Samba, para acompanhar o primeiro treino dos dançarinos e falou sobre o convite feito pela presidente Cátia.

“Muito feliz com essa oportunidade. Fui muito bem recebida pelo Phelipe e pela Rafaela. É um desafio e uma alegria enorme poder trabalhar com esses grandes profissionais”, disse Botafogo.

Primeira Bailarina do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ana Botafogo iniciou sua carreira profissional na França, integrando o Ballet de Marseille, de Roland Petit. Participou de Festivais em Lausanne, Veneza, Havana e na Gala Iberoamericana de La Danza, representando o Brasil em Madri. Foi Bailarina Principal do Teatro Guaíra e da Associação de Ballet do RJ. Em 1981, ingressou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro já como Primeira Bailarina, cargo em que permanece até hoje.

“Apesar de ter a formação e grande parte do sucesso da minha carreira na dança clássica, entendo que a manutenção da dança tradicional do casal de mestre-sala e porta-bandeira é fundamental. Posso garantir que vamos cuidar, preservar e enaltecer a ancestralidade dessa dança tão genuína e elegante”, pontuou Ana.

Entre muitos títulos conquistados durante sua trajetória, destacam-se o de Embaixadora da Cidade do Rio de Janeiro, o de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, Chevalier dans L’Ordre des Arts et des Lettres (Ministério da Cultura da França), o Troféu Mambembe-1998, a Ordem do Mérito Cultural (Ministério da Cultura-Brasil) na classe de “Comendador” e a Medalha Pedro Ernesto.

Para a porta-bandeira da Imperatriz, Rafaela Theodoro, ter Botafogo como mentora artística representa um marco em sua carreira.

“Já está sendo uma experiência engrandecedora. Todos nós dançarinos, da cultura popular ou da dança clássica, temos a Ana como ícone, uma referência, por tudo que conquistou e todos os caminhos que abriu para tanta gente. Sem dúvidas, é um marco na minha carreira”, declarou Theodoro, que está na Imperatriz há 12 anos.

Tetracampeão do prêmio Estandarte de Ouro, prêmio do jornal O GLOBO aos melhores do Carnaval, o mestre-sala Phelipe Lemos enalteceu a contratação da escola e mostrou confiança com o que será apresentado na Sapucaí no próximo desfile.

“O olhar de uma profissional desse nível é diferenciado. Já no primeiro encontro tivemos uma troca muito importante. Faremos uma grande apresentação para o público e a para os julgadores no próximo ano, podem apostar”, prometeu.

Phelipe e Rafaela retomaram a parceria no último Carnaval e contribuíram para que a escola de Ramos conquistasse o título de campeã após 22 anos com três notas 10.

Em 2024, a Imperatriz Leopoldinense será a sexta e última escola a desfilar no domingo de Carnaval. A agremiação busca o bicampeonato com o enredo “Com a sorte virada pra lua segundo o testamento da cigana Esmeralda”, do carnavalesco Leandro Vieira.

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