Diretamente de Gana, Africa ela iniciou sua jornada no Samba em 2017, quando foi convidada para uma aula de dança e encantou pelo ritmo quente dos tamboris e chocalhos. Com a Paixão imediata, iniciou os ensaios com o objetivo de desfilar no Carnaval de São Francisco do Sul, no Brasil, pois tudo que ela queria era ter a certeza era de que estava sambando e representando de verdade o ritmo que tanto a encantou.
Durante sua trajetória, se tornou mãe de 4 meninos negros já morando no Brasil, mas ao ver seus filhos crescerem Akua percebeu que teria que mudar seus objetivos e deixar de lado por um tempo alguns de seus sonhos quando começou a ver sua família ser alvo de racismo e preconceito. Sem aguentar ver seus parentes sofrerem, teve que retornar à Gana onde seu bisavô havia sido um rei Ashanti, sua avó foi uma rainha-mãe e atualmente sua mãe que herdou a coroa, se tornou rainha. Em Gana, a musa se sentia em casa e estava livre de preconceitos ainda podendo atender ao seu povo e auxiliar nas atividades relacionadas saúde e educação buscando melhorar a qualidade de vida de sua família e de seus conterrâneos.
A princesa mesmo não morando mais no Brasil, em 2020 participou do maior espetáculo a céu aberto e relata ter se encantado pelo Samba que acontece na Sapucaí e garante não querer mais largar essa família sambista que encontrou no país.
“Em Gana não havia uma comunidade de dança de samba, então comecei uma. Eu compartilho meu amor pelo Samba para capacitar as pessoas e compartilhar o amor por nossos irmãos e irmãs brasileiros. Tenho a honra de ser Musa do Império da Tijuca. Amo celebrar a liberdade da vida.”. – Disse Akua Apraku em entrevista.