Atual campeã do Carnaval define hoje (16) seu hino oficial para o próximo desfile - Foto; Nelson Malfacini

Chegou o dia! Final de samba da Imperatriz tem disputa de compositores veteranos e vitoriosos

Atual campeã do Carnaval define hoje (16) seu hino oficial para o próximo desfile

A Imperatriz Leopoldinense define hoje (16), a partir das 21h, seu samba-enredo para o Carnaval de 2024. Três parcerias capitaneadas por compositores vitoriosos e veteranos chegaram à grande decisão e prometem uma final de tirar o fôlego. Zé Katimba, Me Leva e Jeferson Lima travam um duelo há décadas na agremiação, com grandes conquistas para todos os lados.

“Há muito tempo não via uma disputa tão acirrada na Imperatriz. É uma decisão muito difícil. Tudo pode acontecer. Espero contar com a presença da nossa comunidade, que é a nossa estrela maior. Tenho certeza que guardaremos a noite de hoje em memória por muito tempo. Será uma linda festa”, afirmou a presidente da agremiação, Cátia Drumond.

Aos 90 anos, José Inácio dos Santos, o Zé Katimba, é o compositor mais velho em atividade do Carnaval. Zé ingressou na ala de compositores da Imperatriz em 1969 e, desde então, venceu 10 vezes: 1971, 1972, 1978, 1981, 1987, 1990, 1997, 2015, 2016 e 2020. Natural de Guarabira, na Paraíba, foi responsável pela composição de clássicos da escola, como “Martim Cererê”, “Terra Brasilis, o que se plantou deu”, “Só dá Lalá”, entre outros:

“A ala de compositores da Imperatriz tem a importância maior na minha vida. Isso projetou a minha obra para o mundo. Gratidão eterna, família Imperatriz”, agradeceu Zé Katimba, que conta com Dudu Nobre, Zé Inácio, Mirandinha Sambista, Luizinho das Camisas e Tuninho Professor na parceria do Samba 4.

Atual campeã do concurso, a parceria do popular Me Leva chega a mais uma final. O compositor chegou até a ala dos poetas da Leopoldina após um convite feito em 1992 por Guga, o maior vencedor da história de sambas da Imperatriz, com 15 conquistas. Aos 58 anos, Me Leva venceu o concurso seis vezes na agremiação, o último em 2023.

“Minha primeira vitória foi em 2004, com ‘Breazail’. Chegar até a final numa ala tão boa quanto a nossa já é um prêmio, de verdade”, disse o poeta.

Me Leva também compôs os sambas vencedores de 2010, “Brasil de todos os deuses”, de 2011, “Imperatriz adverte: sambar faz bem à saúde!”, de 2013, “Pará – O Muiraquitã do Brasil”, e 2014, com “Arthur X – O Reino do Galinho de Ouro na Corte da Imperatriz”. Neste ano, conta com a parceria de Gabriel Coelho, Luiz Brinquinho, Miguel da Imperatriz, Antônio Crescente e Renne Barbosa, que representam o Samba 7.

Compositor desde os 16 anos, Jeferson Lima representa a parceria finalista de número 10. Estreou na Imperatriz em 1997, com o enredo “Eu sou da Lira, Não Posso Negar”, da carnavalesca Rosa Magalhães. Aos 56 anos, Jeferson chega a sua 12ª decisão em 24 participações e três títulos, dois deles ao lado do agora concorrente Me Leva: “Breazail” e “Brasil de todos os deuses”. A outra vitória foi em 2012, com “Jorge, Amado Jorge”.

“A coroa da Imperatriz brilha em meus olhos sempre que desfila. E nada é melhor do que ter o privilégio de compor para a escola que a gente ama”, declara Jeferson Lima, que conta com apoio de Rômulo Meirelles, Jorge Goulart, Sílvio Mesquita, Carlinhos Niterói e Bello.

Com mais de 2 mil ingressos comercializados de forma antecipada e com expectativa de casa cheia, a verde, branco e ouro de Ramos dá mais um passo importante rumo ao próximo desfile.

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