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Irreverência e crítica. É assim que a São Clemente fundamentou as bases de sua história no Carnaval. A escola da Zona Sul é conhecida pela série de enredos marcantes que levou para a Sapucaí e está prestes a reviver, bem de perto, sua marca registrada. O lançamento do tema já tem data marcada, será no dia 10 de junho, às 19h, nas redes sociais da agremiação.
Indo para o segundo ano no projeto do Carnaval da agremiação, o carnavalesco Jorge Silveira garante que o maior objetivo no estudo das possibilidades de enredos da escola para 2019 é resgatar a reconhecida essência da São Clemente.
– Nenhum carnavalesco é maior que o pavilhão que ele defende. A escola de samba tem alma, essência. Eu acredito que a função principal de qualquer artista é saber ler a alma da instituição que ele representa. Eu tenho total liberdade por parte da diretoria da São Clemente para escolher o caminho narrativo. Em comum acordo, temos certeza de que é hora da escola recuperar a sua marca principal no cenário do Carnaval carioca: a crítica. O trabalho de 2019 tem a missão de resgatar essa essência. O DNA da escola da Zona Sul vai falar mais alto – revelou o carnavalesco.
No histórico da temática crítica, a São Clemente passou pela Marquês de Sapucaí com enredos sobre pobreza, violência e corrupção, entre outros. Entre os mais marcantes, “E o samba sambou”, de 1990, “Made in Brazil, yes nós temos banana”, de 1989, “Capitães do Asfalto”, de 1987, e “Boi voador sobre o Recife – Cordel da galhofa nacional”, de 2004.
