Eleição Salgueiro 2018 - Foto: Ana Branco/Agência O Globo

Em carta, Regina Celi informa que assembleia geral definirá futuro do Salgueiro

Neste sábado, 15/09, mais um  capítulo conturbado das decisões e versões judiciais sobre a polêmica eleição para a presidência do Salgueiro. Regina Celi enviou uma carta aos associados da escola em que diz que os salgueirenses decidirão os rumos da agremiação em uma assembleia geral extraordinária no fim do mês de setembro.

A confusão começou quando a Justiça suspendeu o pleito eleitoral do Acadêmicos do Salgueiro a requerimento da chapa de oposição, que denunciou a impossibilidade de reeleição da presidente Regina Celi. Dali em diante uma série de recursos e deliberações criaram um quadro de instabilidade e incertezas sobre o presente e o futuro da Academia do Samba.

Na carta, Regina Celi informa que a assembleia foi marcada para o dia 30 de setembro para que os associados decidam se nomeiam os atuais integrantes da Diretoria Executiva como Administradores Provisórios até o fim do carnaval 2019, quando se realizariam novas eleições; se aclamam a chapa 2, derrotada nas últimas eleições, para Diretoria Executiva pelos próximos 4 anos; ou se anulam as últimas eleições e convocam uma nova, a realizar-se ainda esse ano.

  • Estamos lutando para convencer o Poder Judiciário de que a Chapa 1 não era inelegível e já entramos com os recursos cabíveis. Contudo, temos que cumprir a decisão judicial e isso não se discute. Segundo a 25a Câmara Cível do Tribunal de Justiça, compete “às esferas internas administrativas da Agremiação aplicar os efeitos jurídicos decorrentes do julgado, nos termos do que dispõe o seu estatuto”.
    Em outras palavras, são vocês, salgueirenses associados, que decidirão o futuro do Salgueiro. Para isso, em razão da proximidade do carnaval, será realizada uma assembleia geral extraordinária no dia 30/09/2018 e os associados decidirão, na seguinte ordem: 1o) se nomeiam os atuais integrantes da Diretoria Executiva como Administradores Provisórios até o fim do próximo carnaval, quando se realizariam novas eleições; 2o) se aclamam a chapa 2, derrotada nas últimas eleições, para Diretoria Executiva pelos próximos 4 anos; ou 3o) se anulam as últimas eleições e convocam uma nova, a realizar-se ainda esse ano.

Na quinta-feira (13/09), a Desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo, Terceira Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, indeferiu o pedido do efeito suspensivo da decisão judicial (acórdão) que declarou a inelegibilidade da presidente Regina Celi. Regina requereu efeito suspensivo da decisão via Recurso Especial. Diante da negativa de efeito suspensivo, ela se mantém inelegível para o cargo que ocupa.
A lembrar que Regina Celi encabeçou a Chapa 1 – A Chama que Não se Apaga —, e André Vaz, a chapa 2 – Salgueiro, Minha Paixão, Minha Raiz.

Resta esperar as cenas dos próximos capítulos.

 

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